Continuando.. (se você não viu, a primeira parte está aqui: A saga do meu casamento! 09/01/16 - parte 1)
Quando tudo estava meio enrolado, surgiram anjos para me ajudar. Sabe noivinhas, as vezes ficamos tão concentradas nas tarefas que temos que fazer, ou até mesmo por medo de críticas e pitacos num sonho nosso que acabamos nos fechando. Foi assim comigo. Até que percebi que minha família só queria meu bem, minha felicidade, logo, só receberia ajuda se eu aceitasse isso e não tinha porque não. Foi aí que as coisas começaram a andar.
Uma prima que tinha pouco tempo que havia casado me disse que se eu fizesse o almoço na cidade da minha mãe sairia infinitamente mais barato que na minha. Isso porque minha cidade é maior, além de histórica, o que encarece e muito qualquer coisa na cidade. São uma hora e meia de viagem, no máximo, de uma a outra, então por que não? E ainda ganharíamos o aluguel do espaço se fizéssemos lá, uma vaquinha da minha família. Seria um almoço de comemoração pelo casamento civil, com umas 30 pessoas, minhas tias iriam fazer a comida, só para não passar em branco mesmo.
Decidimos fazer lá então. Detalhe: isso foi no dia 12 de dezembro. Meu casamento seria dia 09 de JANEIRO. Isso mesmo, menos de um mês para arrumar tudo. Sou louca, eu sei, mas calma que deu certo. Mas eu tive total ajuda do meu marido noivo na época, que se preocupava e fazia tudo comigo.
Fazendo um aperto daqui outro alí, ganhando alguns presentes da família aqui outro lá, acabamos transformando o almoço numa festa durante o dia com: piscina( inclusa no valor do aluguel que ganhamos), cozinheira (ninguém na cozinha, todos aproveitando), churrasqueiro (sim, o cardápio foi churrasco mas a carne foi presente do tio), um DJ ( que foi a melhor escolha que fizemos), um fotógrafo ( que não foi tão boa escolha assim, depois explico), bolo e bem-casado (presentes também), enfim! Minha festa teria tudo de bom de um casamento bacana.
Mas faltava uma coisa (sempre falta, noiva nunca tá satisfeita né? Rsrs’): uma cerimônia para celebrar o momento. Então, no dia 02 de janeiro (faltando 7 dias pro dia “C”) a madrinha do meu marido me perguntou: porque vocês não fazem a cerimônia, sem padre mesmo, uma coisa mais informal, só para não deixar o momento passar em branco? “Uê, mas quem vai fazer?” Eis que ela diz as palavras que toda noiva gosta de ouvir: “EU FAÇO PARA VOCÊS”. Quase chorei de emoção! Era tudo que queria. Ai pesquisamos na internet e fizemos um mexido do que encontramos com o que queríamos que fosse dito e tcharam! Ficou perfeito. Ela ensaiaria em casa durante a semana e nós só precisávamos dizer sim e nos beijar.
Agora que tinha cerimônia, faltava roupa né? Na segunda-feira, dia 03, fui na casa de uma prima do noivo que tinha meses de casada e um vestido dela mesmo. Gente, eu juro que parece mentira, mas o vestido caiu como uma luva! Só precisou de uma pinça na cintura e mais nada! Minha prima (ô família grande Senhor!) que é cabelereira faria o “dia da noiva”. Escolhi os padrinhos e madrinhas na semana, criei uma imagem e mandei no whatsapp. Os convites enviei dia 17 de dezembro pelo whatsapp também, imprimi só um para os pais e um para guardar.
Estava tudo perfeito! Teríamos cerimônia, festa e lua-de-mel.
Na próxima parte eu conto os detalhes do grande dia!
convite dos padrinhos pelo whatsapp (eu que fiz)
Convite enviado pelo whatsapp (eu que fiz)