O acessório tipicamente masculino teve uma longa trajetória para se tornar uma peça elegante, sofisticada e até descolada dependendo do visual e do local.
Como surgiu?
Há muitas possibilidades para o surgimento do acessório, já que em várias culturas do mundo itens semelhantes foram sendo encontrados. Os primeiros indícios vêm dos egípcios, que colocavam uma uma espécie amuleto no pescoço das múmias, uma corda com um nó; os chineses usavam um pedaço de tecido com um nó como sinal de status e os romanos para proteger do frio.
Mas a versão mais aceita, por ser a mais próxima da gravata como a conhecemos hoje, é que de que surgiu quando soldados croatas foram para a França na "Guerra dos Trinta Anos", por volta de 1635. Eles usavam um lenço amarrado no pescoço para manter o colarinho fechado e alinhado, e os franceses viram na peça uma tendência de moda, dando origem ao nome cravate. O rei Luís XIV, por sua vez, aderiu ao lenço pomposo para incrementar as vestimentas da corte e o popularizou. Já os ingleses conheceram o cravate na Itália e levaram a moda para as ilhas britânicas e para a colônia na América.
O acessório passou por transformações até chegar nos tipos que conhecemos e chamamos de gravata. Mais simples e menos volumoso, com variações como do tipo borboleta, o adorno também ficou comprido para estar presa sob o colete.
Depois se tornou mais versátil, feita com diferentes tecidos, estampas e costuras que mantém a forma e facilita o nó. Era usada apenas por senhores para eventos formais e negócios, mas a gravata conquistou o público mais jovem em ocasiões casuais, por meio de ícones da cultura pop, com grupos como The Beatles, entre outras celebridades da música, do cinema, da publicidade e do esporte.
Estilos de Gravatas:
1. Tradicional
É o modelo mais clássico e atemporal, com 7 a 9 centímetros de largura, combina com todos os estilos de cerimônia e festa, da mais luxuosa a mais informal, tanto com um décor de luxo quanto com uma decoração de casamento rústica, por exemplo. Não tem como errar se o noivo optar pela cor lisa neutra ou escura que mais combina com o traje, usando ou não colete. Mas há uma infinidade de cores e estampas para agradar a todas as personalidades.
2. Slim ou skinny
Se o noivo quer algo clássico com um toque fashionista, a gravata slim é para aqueles atentos às tendências, que vão se casar no campo ou na cidade, com uma decoração de casamento simples e elegante. O acessório tem de 4 a 6 centímetros e deve ser usado com um terno também slim, ou seja, mais justo e sob medida, para um visual equilibrado. O colete é opcional e o lenço na lapela é muito usado como alternativa ao boutonniere.
3. Borboleta
Símbolo de sofisticação e formalidade, a gravata borboleta é tradicionalmente usada com smoking preto para celebrações noturnas ou branco para o estilo summer do traje, próprio para eventos diurnos. Com a tendências vintage e hipster, este modelo de gravata trouxe um ar mais descolado e informal aos enlaces, sendo usada com camisa e suspensório em festas ao ar livre. Pode ser lisa de cores diversas ou estampada, e o casal pode ficar perfeito combinando o boutonnière com o buquê de flores do campo nesse estilo.
4. Italiana
É uma gravata de luxo, feita de seda e amarrada como se fosse um lenço mais comprido, com um pequeno broche de brilho ou pérola. É ideal para eventos formais e tradicionais, com traje sofisticado, como o fraque. Há variação também para parecer com a gravata tradicional com o tecido franzido no nó.
E ai qual o estilo e gravata o noivo vai usar? Já decidiu?