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São José, Santa Catarina · A partir de outubro de 2012

Até os 18 anos ainda encarava relacionamentos amorosos como um estado de ilusão passageira entre duas pessoas. Não era do tipo de adolescente "rebelde sem... Ver mais

Até os 18 anos ainda encarava relacionamentos amorosos como um estado de ilusão passageira entre duas pessoas. Não era do tipo de adolescente "rebelde sem causa" e muito menos "aventureira romântica". Apenas considerava difícil demais duas pessoas se entregarem um ao outro no grau de intensidade que ouvia falar. É, ainda não havia sido atingida por esse vírus. Mas, o destino já possui linhas prontas e delienadas a serem escritas. Com meus recentes 18 anos completos, tornando-me mulher, resolvir fazer uma "limpeza" nos meus contatos virtuais. Decidi que não fariam mais parte do meu ciclo virtual aqueles que eu não conhecia pessoalmente, então, comecei a excluir nomes estranhos. Porém, um nome estranho começou a conversar comigo e descobrimos que apesar de possuirmos gostos muito diferentes, tínhamos uma grande afinidade e muitos amigos em comum. Passamos a conversar cada vez mais e, obviamente, eu não o excluí. Éramos do tipo "Eduardo e Mônica". Ele fascinado por futebol, admirador de samba, tranquilo e paciente. Para ele quanto menos e mais devagar melhor, cada coisa acontece naturalmente. Eu ansiosa em fazer minha carreira, certa de tudo que queria para minha vida, apaixonada por Legião Urbana e pouco flexível à outras escolhas. "E mesmo com tudo diferente, veio um medo de repente, uma vontade de se ver. E os dois se encontravam todos os dias e a vontade crescia como tinha que ser". [...] E os dois comemoraram juntos e também brigaram juntos muitas vezes depois. E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa, que nem feijão com arroz." E assim, o vírus me pegou! Fiquei doente de amor!